Há uma boa base bíblica, no Salmo 32:8-9, para o us da mente dessa forma. Estes dois versículos devem ser lidos em conjunto. Eles nos dão um bom exemplo do equilíbrio que há na Bíblia. O versículo 8 contém uma promessa quanto à direção de Deus: "Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir, e sob as minhas vistas, te darei conselho". É, com efeito, uma tríplice promessa: "Instruir-te-ei", "ensinar-te-ei" e "dar-te-ei". Mas o versículo 9 acrescenta imediatamente: "Não sejais como o cavalo ou a mula, sem entendimento, os quais com freios e cabrestos são dominados; de outra sorte não te obedecem". Em outras palavras, embora Deus prometa nos guiar, não devemos esperar que o faça tal como guiamos cavalos nem mulas: somos seres humanos. Temos entendimento, o que mulas e cavalos não têm.
É, pois, pelo uso de nosso próprio entendimento, iluminados pela Escritura e pela oração, que Deus nos guiará para conhecermos sua vontade particular para nós.
É urgente atentarmos a essa advertência da Escritura. Já vi muitos jovens cristãos cometerem erros sérios e tolos por agirem sob algum impulso irracional ou "por palpite", em vez de se valerem poderiam fazer suas palavras de Bernard Baruch: "Todos os fracassos que tive, todos os erros que cometi, todas as tolices que já vi por aí, tanto na vida pública como na particular, foram a consequência de uma ação não pensada.
Texto do Livro CRER É TAMBÉM PENSAR de John Stott
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