“Reduza o cristianismo a um bom
conselho e ele se harmoniza perfeitamente à cultura do treinamento de vida.
Pode parecer relevante, mas, na verdade, ele acaba perdido no mercado das
terapias moralistas.
Quando anunciamos o cristianismo
como o melhor método de aprimoramento pessoal, inclusive com depoimentos sobre
o quanto estamos cada vez melhores desde que “entregamos tudo”, os não cristãos
podem, com toda razão, nos questionar: “Que direito você tem de dizer que a sua
[religião]* é a única fonte de felicidade, significado, experiências
emocionantes e aperfeiçoamento moral?”. Jesus claramente não é a única forma
eficaz para uma vida melhor ou para um eu melhor. Qualquer pessoa pode perder
peso, parar de fumar, melhorar um casamento e se tornar mais agradável sem
Jesus.
O que distingue o cristianismo,
em sua essência, não é seu código moral, e sim sua história – a história de um
Criador que, embora rejeitado por aqueles que criou à sua imagem, se inclinou
para reconciliá-los consigo mesmo por meio de seu Filho. Essa não é uma
história sobre o progresso do indivíduo para o céu, e sim a narrativa dos
acontecimentos históricos da encarnação de Deus, da expiação, da ressurreição,
da ascensão e do retorno, bem como da exploração de seu rico significado. Em
sua essência, esta história é um evangelho: as boas-novas de que Deus nos
reconciliou consigo mesmo em Cristo.”
*Esta palavra foi inserida por
mim [Danilo Neves] pra dar sentido a frase, pois ela não constava na tradução.
Fonte: Michael Horton.
Cristianismo Sem Cristo, editora Cultura Cristã, p. 86, 2010.
Via: Cinco Solas. Fonte Púlpito Cristão
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