segunda-feira, 28 de abril de 2014

Gênesis


Uma enorme autoridade e dignidade se desenvolveram, com o passar dos séculos, em torno dos primeiros cinco livros da Bíblia, comumente conhecidos como Livros de Moisés. Com o passar dos séculos, eles respondem por uma quantidade surpreendente de leituras, escritos, estudos, oração, ensino e pregação.

Deus é o assunto principal destes livros, ele responde pela autoridade e dignidade. Mas estes livros não falam apenas de Deus: nós também estamos incluídos. Levam em conta o comum e intenso interesse humano. Queremos saber o que está acontecendo. Queremos saber como nos adaptamos às coisas. Não queremos perder nada.

Os livros de Moisés são constituídos, em sua maioria, de histórias e sinais. As histórias mostram Deus agindo e falando com o ser humano numa rica variedade de circunstâncias. Deus nos é apresentando não por meio de ideias ou argumentos, mas de acontecimentos e ações que envolvem cada um de nós. Os sinais providenciam orientações imediatas e práticas para nos guiar ao comportamento mais apropriado à nossa humanidade e à glorificação de Deus.

A simplicidade das narrativas e dos sinais nestes livros torna o que está escrito acessível a crianças e adultos. Mas essa simplicidade (como em tantas coisas simples) também é profunda, convidando-nos a uma existência de participação crescente nos meios de salvação de Deus.

Gênesis é a Concepção. Depois de estabelecer os elementos básicos pelos quais realizará sua obra de criação, salvação e juízo concernente ao pecado e rebelião humanos (capítulos 1 - 11), Deus concebe um povo ao qual se revelará como Deus de salvação e, por meio dele, com o passar do tempo, também se revelará a todos os povos da terra. Deus inicia com apenas um homem: Abraão. O embrionário povo de Deus cresce no útero. As poucos, detalhes e mais detalhes vão se tornando evidentes à medida que o embrião toma forma: Sara, Isaque, Rebeca, Jacó, Esaú, Raquel, José e seus irmãos. A gravidez se desenvolve. A vida está obviamente se desenvolvendo naquele útero, mas há, também, muita coisa que não está clara nem visível. O panorama histórico é vago, as nações vizinhas e seus costumes o embrião, como uma espécie de névoa. Mas a presença de vida divinamente concebida está chutando com força.

Uma nota sobre a tradução do nome de Deus. No texto original hebraico do Antigo Testamento, o nome genérico para a divindade usado tanto por Israel quanto por seus vizinhos é traduzido por "Deus" (ou"deus"). Mas o nome pessoal único e distinto para Deus, que foi revelado a Moisés na sarça ardente (Êxodo 3.13,14), foi aqui traduzido por "Eterno". A comunidade judaica, bem no início, substituiu "Senhor" pelo único nome de extrema reverência (nossos lábios não são dignos de pronunciar o Nome), por cautela (para que não blasfememos inadvertidamente ao proferir o nome de Deus "em vão"). Muitos tradutores cristão preservam essa prática.


Fonte: Bíblia A Mensagem


Próxima postagem: ÊXODO

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